Estou de volta... e com os dias de descanso trago também comigo mais um livro "devorado". Só posso dizer "fantástico"!!! Li-o em 3 dias, e conseguiu-me desviar-me do meu novo vício (ups!!). É uma história bastante envolvente, onde para além de compreendermos os altos e baixos de uma vida partilhada com estes animais, compreendemos o próprio sentido da nossa existência. Só posso dizer que me senti parte da família e percebi (ou pelo menos tentei perceber) onde estão as coisas realmente importantes. Recomendo a todos... aos que gostam de cães, aos que os detestam, aos que não sabem viver sem eles e aos que pensam que a vida lhes está "completa"!! É também uma óptima altura para pensarmos nestes nossos amigos, pois, em poucos dias, encontrei vários abandonados nas estradas que percorrem o nosso país... e é nesses animais perdidos, tristes e esfomeados que percebemos o quanto o Homem pode ser cruel com um ser vivo tão especial. Deixo aqui a sinopse do livro, para aguçar o apetite!!
"Chamavam-se John e Jenny, eram jovens, apaixonados e estavam a começar a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, «um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro», que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava-se todo por cima das visitas, roubava roupa interior feminina e abocanhava tudo a que pudesse deitar o dente. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem, tão pouco, a «escola de boas maneiras», de onde, aliás, foi expulso. Só que Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Partilhou a alegria da primeira gravidez do casal e o seu desgosto com a morte prematura do feto, esteve sempre presente no nascimento dos bebés ou quando os gritos de uma vítima de esfaqueamento ecoaram pela noite dentro. Conseguiu ainda a «proeza» de encerrar uma praia pública e arranjou um papel numa longa-metragem, através do qual se fartou de «conquistar» corações humanos.A família Grogan aprendeu, na prática, que o amor se manifesta de muitas maneiras... e feitios. "
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